quarta-feira, 28 de abril de 2010

Uma das vozes em favor dos aposentados - Vejam este artigo do Alamar Régis Carvalho

de Alamar Régis Carvalho
responder a Alamar Régis Carvalho
para lcarlosnogueira@gmail.com
data 27 de abril de 2010 22:41
assunto A demagogia e suas consequências trágicas
enviado por alamar1.disparadordeemails.com
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De: Alamar Régis Carvalho

Para: Luiz Carlos Nogueira

Assunto: A demagogia e suas conseqüências trágicas

Luiz Carlos: A onda de demagogia política precisa ser combatida por todos nós, em nosso país. As pessoas menos esclarecidas precisam ser informadas, com a melhor didática possível, do que os políticos querem, com elas, com os seus discursos demagogos e suas promessas.

Comunicado Inicial Eu nunca mando e-mail para ninguém, pedindo para abrir fotos, mandando torpedos, cartões, telegramas, etc. Caso você receba algo assim, com meu nome ou com a extensão ...@redevisao.net, não abra. Cuidado. Também nunca mando e-mails, tipo SPAM, para pessoas que não os querem receber. Se, por acaso, o seu e-mail está em minha lista, sem o seu desejo, é porque algum amigo seu me pediu para inserir, sem lhe consultar. Peça para retirar, que eu retirarei, imediatamente.

Mais uma vez o alerta

Banco do Brasil se apodera de dinheiro do PASEP

Dentro da onda de abusos e absurdos praticados no Brasil, sem que a população perceba a que nível ele chega, quero dar um alerta, mais uma vez, às pessoas que tem parentes ou familiares que são Funcionários Público Federal, militares das Forças Armadas e pessoas que trabalham ou trabalharam contribuindo para o PASEP durante vários anos, dinheiro esse que sempre foi depositado no Banco do Brasil.

Esse dinheiro pertence ao contribuinte e deve ser retirado, por ele, quando se aposenta ou pelos seus herdeiros, quando ele morre.

Acontece que o herdeiro vai a uma agência do Banco do Brasil, portando o cartão do PASEP do contribuinte, que fora seu pai, por exemplo, conforme esse modelo aí ao lado, um funcionário vai a um computador, para fazer a pesquisa, e simplesmente diz que não tem nada lá, que aquele PASEP foi expurgado. Não lhe dá nenhum documento, escrito, que informe isto, não assina nada e o herdeiro que se dane, porque fica tudo por isto mesmo.

Foi o que aconteceu em relação ao PASEP do contribuinte desse cartão, da ilustração, que trabalhou mais de 30 anos, para o Ministério da Saúde.

Isto quer dizer o seguinte: O banco simplesmente se apodera desse dinheiro, não se sabe se por alguma estratégia de alguma iniciativa política sem vergonha, entre as incontáveis malandragens que são feitas no país, mas o fato é que o dinheiro, se saiu da conta que pertenceria ao herdeiro, foi para o bolso de alguém.

Portanto, sugiro a você, militar da reserva ou qualquer funcionário público aposentado, que vá o mais rápido a uma agência do Banco do Brasil, verifique se o seu PASEP ainda está depositado lá, peça que imprima os documentos, exija assinatura e carimbo da agência e dê aos seus familiares para que guardem. Alguns ainda estão lá, como o meu, por exemplo, do tempo que pertenci a Aeronáutica, mas muitos outros estão sendo desviados. O meu eu já exigi que imprimissem, documentassem e tenho guardado em casa.

A demagogia e suas conseqüências trágicas

Eu não quero ser um escritor para escrever coisas com objetivos de tentar fazer com que as pessoas pensem exatamente igual a mim. Sentir-me-ia presunçoso, estúpido e até ridículo, posto que ninguém tem o direito de violar a consciência dos outros. Acho terrível quando políticos de esquerda, de direita ou seja de que lado for fazem seus discursos querendo fazer as pessoas se convencerem de que as suas ideologias partidárias são verdadeiras, perfeitas e maravilhosas, quando todo mundo sabe que os seus comportamentos, na prática, nada tem a ver com as teorias pregadas. O mesmo ocorre com discursos religiosos, invariavelmente carregados de hipocrisias, utilizando-se inclusive do nome de Jesus, porém carregando conteúdos absolutamente contraditórios a essência do que ele propôs.

Não... nada de estar aqui colocando “verdades” para que os outros as absorvam como trilhas a serem seguidas; o que quero é apenas utilizar-me de algo que aprendi, por força de profissão, que é a lógica, para que o leitor raciocine e tire as conclusões com sua própria cabeça e não com a do escritor, a fim de que a sua convicção sobre o assunto seja a mais sólida possível.

Eu sei que raciocinar não é coisa pra qualquer um, aplicar lógica em todas as procuras por conclusões e decisões não é algo que se pode esperar da maioria, razão pela qual os segmentos dominantes, principalmente os políticos, também os religiosos, fazem o que querem, seguros de que lidar com ignorantes e atrofiados mentais é um bom negócio.

Vamos colocar a coisa aqui, matematicamente, já que a demonstração numérica não tem como ser contestada:

Dividamos o povo brasileiro em três classes, apenas: Alta, Média e Baixa. Vou distribuir essas classes em percentuais, sem preocupação de números exatos, porque, para o entendimento da linha de raciocínio, não há necessidade de exatidão.

Classe Alta 10% da população.
Classe Média 30% da população.
Classe Baixa 60% da população.

Números apenas didáticos, embora próximos da realidade

Não quero que entendam esse “baixa” aí como termo pejorativo, de forma alguma, apenas entendam que o baixa significa baixa escolaridade, baixa renda, baixo nível cultural, baixo interesse pela informação, etc...

Pois bem:

O que é que elege políticos?

É a quantidade, não é verdade?

Não existe média ponderada. O voto de um analfabeto tem exatamente o mesmo peso de uma pessoa possuidora de doutorado ou um cidadão que tem capacidade de analisar o caráter do político, em condições de avaliar se ele é verdadeiro ou enganador.

Daí se conclui que o que importa é apenas e somente a quantidade, sem a menor preocupação com qualidade.

Qual a conclusão, então?

Investir no segmento que representa a maior quantidade. Que segmento seria esse? O segmento da chamada classe baixa.

Mas... que investimento seria esse? Investir honestamente naquilo que ele realmente precisa, na formação de uma base sólida para que ele tenha estrutura para o seu crescimento e da sua família, sem precisar de muleta nenhuma e nem estar se escorando em ninguém?

Não, nada disto. Honestidade não é relevante, em política. Formar base sólida requer proposta de educação, de conscientização e de reforma íntima a longo prazo, e classe baixa, em sua maioria, por sua própria condição de baixa, não consegue ter visão profunda a fim de enxergar futuro nenhum, já que quer é o hoje e o agora.

Vamos fazer o quê? Forçar a barra e usar de energia para ele entender que o importante é pensar em base sólida e em futuro?

Que nada. Se alguém insistir nisto, para essa figura chamada “povo”, ele terminará ficando com raiva, já que quer é o benefício agora, já.

Então o político, que não é besta e quer o seu voto também agora, utiliza-se de opções para lhe dar o benefício que ele quer, agora. Dane-se a estrutura da sua família, dane-se o futuro.

É algo como aquela idéia equivocada da prática da Caridade, quando muitas pessoas entendem que fazer a caridade resume-se em dar sopa para pobres. Qualquer pessoa que raciocina sabe muito bem que aquela sopa fará efeito apenas por umas seis, oito ou dez horas, no máximo, já que, depois desse tempo, a pessoa estará com fome, novamente.

Caridade é uma coisa que não deve, nunca, ser confundida com esmola.

Só que o povo não tem discernimento para entender isto.

É exatamente em cima dessa falta de discernimento popular que os políticos se pegam.

- “Eu boto um asfaltozinho ou um calçamentozinho vagabundo na rua dele, que dura apenas um ano, que é o tempo que tenho para ele convencer a todos os moradores que eu sou o salvador do bairro, pego os votos e me elejo. Depois, quando o serviço mal feito se deteriorar e os buracos começarem a aparecer, aí eu já to eleito mesmo, já fiz todos os meus conchavos e tirei minhas vantagens, dane-se o idiota. Se vierem me cobrar, eu enrolo, boto assessores para atender, para dar desculpas e, já que é classe baixa, engole tudo e até vota em mim de novo”.

É assim que funciona a política.

Então você entende porque os políticos fazem tanta questão de dizer que estão ao lado do povo e adora dar esmolas para o povo, nesse segmento chamado classe baixa. Afinal, ele representaria, conforme o meu exemplo, 60%.

Mas, e a classe alta?

Embora seja a minoria, ela também tem que merecer atenção especial dos políticos, porque é através dela que o safado consegue o dinheiro, chamado “fundo de campanha”, para fazer toda a demagoga divulgação, para se eleger ou reeleger.

Mas toda classe alta está inserida nisto?

Não, apenas o segmento que se tornou rico, à custa da corrupção, das jogadas, das safadezas e das imoralidades da convivência com os políticos e seus partidos.

São aqueles pilantras que querem continuar sendo fornecedores de alguns órgãos governamentais, sendo isentados de impostos e tributações, recebem recursos do BNDES, facilidades nas liberações de FINAMES e outros recursos, chamados “filés”, por parte dos bancos, e por aí vai.

É por isto que as operadoras de telefonia fazem o que querem, os bancos fazem o que querem e todos os poderosos, economicamente, fazem o que querem.

Os “favores” prestados aos pobres

Assistimos a recente tragédia ocorrida em Niterói, que vitimou centenas de pessoas.

De quem foi a responsabilidade?

De políticos inescrupulosos que, sob a argumentação demagoga de que todo mundo tem direito de morar onde quiser, vai liberando, liberando e liberando, sem qualquer escrúpulo.

Engenheiros e Geólogos alertaram, avisaram e até insistiram que a instalação de moradias naquele local não dava segurança a ninguém e, mais cedo ou mais tarde, conseqüências danosas aconteceriam.

Não deu outra coisa.

Mas o que se passava na cabeça do desgraçado do político?

- “Eu quero que esse povo se exploda. Quando a tragédia vitimar a sua família, eu já me elegi, já fiz o meu pé de meia com a política, já acumulei patrimônios e já garanti o futuro da minha família. Dane-se o povo”.

Não há punição para esses canalhas, porque sempre tem um advogado, um juiz ou um desembargador para livrar as suas caras; então eles continuam a fazer as mesmas coisas.

Leonel Brizola, na sua demagogia exacerbada, foi o grande responsável, ou irresponsável, pela proliferação das favelas em tudo quanto é canto do Rio de Janeiro, fazendo da cidade maravilhosa aquilo que é hoje, deixando-a numa situação irreversível. Por pouco um dos cartões postais do Rio, o aterro do Flamengo, não está hoje ocupado por favela.

Um desses demagogos, sem vergonha, fez algo semelhante, em Brasília, permitindo que fizessem uma favela numa das áreas mais nobres da capital federal, exatamente no trajeto entre o palácio do planalto e o palácio da alvorada, proporcionando uma das cenas mais horrorosas que eu já vi, uma fedentina desgraçada, num cenário triste. Ainda bem que governantes, que vieram depois, conseguiram retirar aquela palhaçada dali, antes que construíssem grandes alvenarias.

Mas... e a classe média, Alamar, como fica nisso?

Essa é a maior vítima de tudo isto.

É ela, você e eu, que é apertada pelos fiscais, pela indústria das multas e das extorsões, pelas taxas disto e taxas daquilo, pelos roubos dos DETRANS (Departamento de Extorsão no Trânsito), para pagar os altos impostos dos combustíveis mais caros do mundo, da TV por assinatura mais cara do mundo, pela internet mais cara do mundo, pela telefonia mais cara do mundo, a maior carga tributária do mundo e ter que ficar calada em relação a todo esse festival e demagogia que está havendo aí.

Estão divulgando que o Brasil está numa situação maravilhosa, do ponto de vista econômico. Maravilha econômica, onde? Pergunto: Você, que está me lendo, está mesmo desfrutando de alguma maravilha econômica?

Talvez sejam somente você e eu que não estamos achando tudo maravilhoso. Tudo bem, então faça um teste, para não tirar conclusão nenhuma por este artigo:

Entreviste os seus parentes, vizinhos, amigos, colegas de trabalho e pergunte se eles estão mesmo vivenciando alguma maravilha econômica.

Caso todos digam que sim, pode me mandar um e-mail dizendo que eu estou totalmente equivocado, neste conceito, e fora da realidade.

Para as pessoas que estão recebendo, do governo, bolsa família, salário reclusão, camisinha, etc... procure despertá-las para a realidade e pergunte-as:

“Sinceramente, você está vendo, de fato, alguma melhora no sistema de saúde pública da sua cidade? Está vendo alguma melhora real nos colégios que os seus filhos estudam? Os professores estão sendo, de fato, melhores remunerados, para poderem proporcionar educação de nível melhor? As carteiras dos colégios estão melhores que as de antigamente? As salas estão mais iluminadas? O nível do ensino melhorou ou piorou em relação a épocas passadas?

Diante do que você me responder, tire a conclusão: Você vê, de fato, algum futuro promissor para o seu filho?

Se na sua casa tiver algum aposentado ou pensionista, pergunte se ele está feliz com a forma como os governantes o estão tratando, com respeito às suas pensões ou aposentadorias.

Quando você precisa de um serviço público de saúde, que tipo de atendimento você tem?”

Eu não estou fazendo nenhum discurso contra PT, PSDB nem contra “P” nenhum, estou tentando, apenas, pedir que as pessoas reflitam em relação a todos eles, porque são todos farinha do mesmo saco.

A demagogia desastrosa que falo, no artigo, não se verifica apenas no âmbito federal, sob o governo do PT não, ela está também nos estados e municípios governados pelo PMDB, PTB, PSDB... e todos os partidos que, sabendo ter dado certo o sistema da estratégia da esmola para pobre, estão aplicando como a melhor estratégia.

O horário político obrigatório está aí para todo mundo ver, na televisão, onde, quem não é cego e nem surdo, pode verificar o festival de demagogias e palhaçadas prometidas e muita gente acredita.

Será que o Brasil vai cometer a mesma burrice de reeleger os mesmos pilantras?

O que fazem com os aposentados e pensionistas, por quase uma década, é um crime, porque é um roubo cruel e vergonhoso. Quem passou mais de trinta anos trabalhando e recolhendo para a previdência social, acreditando que, por ser instituição federal, necessariamente seria instituição séria e segura, hoje vive uma decepção que nunca imaginou que acontecesse, ao ver os seus ganhos reduzidos a cada ano. Quem contribuiu durante anos para ter uma aposentadoria na faixa de 8 salários mínimos, por exemplo, hoje ganha menos de 2 e, com o andar da carruagem, ganhará menos ainda nos próximos anos.

Mas, porque fazem isto com os aposentados?

Por que eles são idosos, são minoria, muitos não votam mais, pela idade avançada, outros não comparecerão às urnas porque estão doentes ou com dificuldades de locomoção e muitos morrerão até as eleições, por conta da idade... enfim, a estratégia é massacrá-los.

Será que não é hora de você, que não é idoso ainda, começar a se preocupar com o que estes canalhas da política vão fazer contigo, também, quando a sua idade avançar mais?

Temos que mudar o país, este ano

Não podemos deixar que a interminável corrupção, a impunidade dos políticos ladrões e a safadeza generalizada da política continuem. TEMOS QUE DAR UM BASTA. Pelo amor de Deus e por amor à Pátria, dispamo-nos das rotulações partidárias e sejamos mais seletos em relação AOS HOMENS, independente de partidos. Ter um partido, como se fosse Flamengo, Vasco, Corinthians, Palmeiras, Cruzeiro, Atlético, Grêmio, Inter... etc... é burrice, é coisa de gente irracional. Se os partidos fossem fiéis aos seus manuais de intenções, tudo seria uma maravilha, mas não são. Todos eles são envolvidos com as mais sórdidas safadezas, conveniências e querem sempre estar ao lado do "quem dá mais". Será que você não está vendo as negociatas sem vergonha, que cada um está fazendo, para decidir a quem vai apoiar na próxima eleição para presidente?

Selecionemos HOMENS E MULHERES DECENTES, para a eleição e até a reeleição já que, por incrível que pareça, tem também gente séria e digna no poluído universo político. É fácil, demais, a gente checar isto; basta que investiguemos a vida de cada um, sem fanatismo partidário, verificando as origens dos patrimônios acumulados.

Votar em candidato porque torce para o time que eu gosto, porque é adepto do rótulo religioso que eu participo, porque já é político tradicional da minha região, porque é preto ou branco, porque isto e porque aquilo... é burriceeeeeee! Se apresentar, no Rio, como Flamenguista e em São Paulo, como Corinthiano é uma estratégia sem vergonha muito manjada, que muitos espertalhões utilizam, porém, no fundo, sem a menor afinidade com nenhuma dessas bandeiras, já que a sua única bandeira é o seu bolso. Usar o nome de Jesus e sair fazendo citações bíblicas, para impressionar evangélicos, é outra estratégia manjada.

Cuidado com o horário político da televisão, porque ali não existe verdade nenhuma, só existem máscaras e maquiagens, produzidas pelas agências de publicidades, que fazem de tudo para fazer canalhas aparecerem como bonzinhos, corruptos filmados em morros e favelas abraçados com pobres, para dar impressão a você de que eles têm alguma atividade habitual naquele local.

Votar num preto, só pela alegação de que temos que ter um presidente negro, é burrice, se o negro não for de fato competente e capaz de conduzir a Nação.

Votar numa mulher, só pela alegação de que temos que experimentar uma mulher na presidência, é também burrice, se essa mulher não for de fato competente e ter condições para governar.

O mesmo é o argumento de ter que botar um evangélico, porque temos que ter um presidente evangélico; um homossexual, porque um segmento acha que tem que ter um presidente homossexual; um militar, só porque precisamos ter outro militar; um ex-terrorista, só porque temos que botar um que foi oposição a regimes antigos e todas essas argumentações, é burrice da grossa.

Para brasileiros que raciocinam, tem juízo, respeito pelo futuro da sua família e pela dignidade do seu país, só os fatores abaixo são relevantes para eleger um futuro presidente para o país:

  • Não ter rabo preso com ninguém.

  • Comprovadamente não ter qualquer acúmulo de patrimônio, adquirido a custa de corrupção.

  • Não ter qualquer passado manchado por sangue, roubo, estelionato, assassinato e nenhum tipo de crime.

  • Ética, valores humanos e espirituais elevados, dignidade irreparável e histórico de vida com serviços prestados, de fato, em benefício do público.

  • Autoridade, habilidade e competência comprovada, para dirigir os destinos da Nação.

Que as inteligências dos que lêem este e-mail, tirem as suas conclusões.

Por um Brasil mais decente.

Alamar Régis Carvalho

Analista de Sistemas, Escritor, ator, profissional de televisão.

Criador da idéia do Partido Vergonha na Cara - www.partidovergonhanacara.com
alamar@redevisao.net

www.alamar.biz - www.redevisao.net - www.site707.com

domingo, 25 de abril de 2010

Sindifisco defende reajuste maior para aposentados e pensionistas - Vejam o editorial

Editorial


Sindifisco defende reajuste maior para aposentados e pensionistas

Qua, 14 de Abril de 2010 10:07

Todos os anos, quando se iniciam as discussões sobre reajustes para as aposentadorias brasileiras, é fácil detectar manifestações contrárias aos aumentos por parte da grande imprensa. A motivação para o posicionamento é obscura, mas o argumento é sempre no sentido de que se devem preservar as contas do INSS (Instituto Nacional de Seguridade Social) de um suposto “rombo”.

No dia 12 de abril, o jornal a Folha de São Paulo, em editorial intitulado “Demagogia Previdenciária”, critica os parlamentares brasileiros por estarem propondo correção maior que o percentual proposto pelo Governo Federal para aposentadorias e pensões com valor acima de um salário mínimo. Na argumentação feita pelo jornal estão os bilhões adicionais de “despesas do INSS”, caso o reajuste de 7,71%, em discussão no Senado Federal, seja aprovado, e as supostas “bases precárias” do sistema previdenciário brasileiro – em outras palavras o pseudo déficit previdenciário.

O que mais chama atenção neste tipo de atitude é a grita comum em torno da busca pela recuperação do poder de compra nos vencimentos dos aposentados. É claro que o ponto levantado no editorial de que a busca dos parlamentares por votos estaria por trás da atitude de procurar reajustes maiores parece correta. Mas isso desqualificaria a pressão pelo aumento? Absolutamente não. O próprio editorial da Folha de São Paulo reconhece isso. “É certo que a política previdenciária dos últimos anos tem sido menos generosa com esse grupo de aposentados, cujos vencimentos não têm se beneficiado das elevações do salário mínimo acima da inflação”, afirma a publicação.

Então, resta aos opositores aos reajustes para aposentadorias e pensões dos brasileiros o falacioso argumento do déficit previdenciário. Segundo o jornal, este déficit chegará a R$ 50 bilhões este ano. O que não sabe ou esconde o autor do editorial, no entanto, é que não há déficit na Previdência. Somente pode se falar em saldo negativo no sistema previdenciário brasileiro se a conta for feita pela metade e deliberadamente voltada ao reforço do argumento.

Quando se aponta para um suposto déficit, a base de cálculo utilizada compara somente o arrecadado em contribuição previdenciária na folha de salários dos trabalhadores brasileiros contra o que é pago pelo sistema a aposentados e pensionistas. No entanto, a Previdência é financiada por uma base arrecadatória muito maior e historicamente superavitária, a chamada conta da seguridade social – que inclui gastos com saúde, assistência social e previdência.

Constitucionalmente, o financiamento dessa conta vem de tributos como a Cofins (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social), a CSLL (Contribuição sobre o Lucro Líquido), o PIS/Pasep, as loterias, entre outras fontes. E, nas últimas décadas, o saldo positivo tem sido utilizado para pagar juros e manter as contas públicas no azul. Apesar do flagrante absurdo de um país fazer superávit primário com dinheiro arrecadado para a seguridade social, é bastante claro que a argumentação de um suposto desequilíbrio nas contas da Previdência não se sustenta caso os dados sejam analisados com o mínimo de honestidade.

A situação previdenciária é tão confortável para abrigar reajustes a aposentados e pensionistas que o governo brasileiro se dá ao luxo de algumas “benesses previdenciárias”. Entre elas está a isenção de contribuição previdenciária sobre a folha de salários para clubes de futebol, que apenas contribuem com percentual dos valores das bilheterias dos estádios – e mesmo assim sustentam dívidas bilionárias. Também são isentas todas as entidades filantrópicas nacionais. Além disso, as empresas incluídas no super simples também pagam valores “com desconto” a título de contribuição previdenciária. E todas essas benesses são concedidas apesar do suposto, e cada vez maior, déficit da Previdência.

O editorial da publicação paulista conclui com uma “aclamação pelo bom senso” dos parlamentares. “O mínimo que se exige é a indicação precisa das fontes de recursos para financiar decisões que estão longe de denotar real preocupação com o futuro dos aposentados”, diz o texto. Basta aos parlamentares um pouco de atenção ao financiamento da seguridade social para acalmar as preocupações do jornal e trazer um pouco de luz à discussão.

A DEN (Diretoria Executiva Nacional) do Sindifisco Nacional entende que não há mais espaço para desculpas que atrasam a recuperação dos benefícios dos trabalhadores que construíram a realidade que vivemos atualmente e que, nos últimos anos, têm sido sistematicamente ignorados. Se a motivação do Congresso Nacional por um reajuste maior nas aposentadorias e nas pensões é eleitoreira, acertam os parlamentares pelo motivo errado. Além disso, a DEN defende a preservação do sistema previdenciário porque é um dos principais instrumentos de estabilidade social do país.

Fonte: Sindifisco Nacional - Sindicato Nacional dos Auditores-Fiscais da Receita Federal do Brasil – Clique aqui para conferir

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Lulla e os Aposentados e Pensionistas do INSS

Só para as pessoas honradas, honestas e que não são egoístas, avaliarem como o povo brasileiro se engana com facilidade.


Assunto relacionado: clique neste link: http://politicospartidoseideologia.blogspot.com/2010/04/o-brasil-e-seu-povo-que-se-dane.html